Dizem ser do vento os céus,
Eu ouso a desconfiar,
Pois, se do céu só as nuvens,
A quem o vento a de amar?
O vento, desconhecido amante,
Permitiu ao acaso deixá-lo me apresentar,
Haveria assim de ser o destino,
Junto a Deus menino,
O direito único de amar.
Mas o vento é desconhecido,
E eu apenas um andarilho,
Que apesar de não ter pressa,
Preciso partir,
Sem medo de correr o risco de não voltar a encontrá-lo.
É a cina do adeus,
Que surge como promessa,
De atravessar o destino,
E um dia voltar.
(Poema para um adeus melhor - Leonardo Kifer)
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