sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Paixão/Amor


Algumas vezes na vida cheguei a jurar que jamais voltaria a me apaixonar por alguém, eu menti em todas elas!
Apaixonar-se é algo involuntário, então não adianta fazer juras, uma hora ou outra simplesmente você esbarra com uma pessoa que sequer sabe o nome e se apaixona. Assim age o nosso coração, de forma inesperada e egoísta, ele escolhe sem ao menos nos perguntar se estamos de acordo com a pessoa escolhida, se ela ou ele se enquadram nos requisitos que nós julgamos necessários que nossa “cara metade” tenha. NÃO! Nosso coração é precipitado, e geralmente escolhe as pessoas que se pudéssemos analisar com bastante cautela JAMAIS iríamos escolher. Nós somos obrigados a nos apaixonar pela “pessoa errada”.
Mas confesso que algumas vezes acabamos nos surpreendendo, porque algumas destas paixões acabam se transformando em amor. Um sentimento que não é involuntário é racional. Amar é acima de tudo crer em verdade mútua, acreditar que o outro gosta de você assim como gosta dele, muitas vezes até mais.
Mas se engana quem acha que esta racionalidade do “Amar” é algo simples e de fácil controle, ao contrário, quando decidimos “Amar” alguém, estamos nos entregando completamente ao mundo da insegurança, onde despejamos todo o nosso sentimento ao outro, sem que peçamos uma garantia em troca. É contraditório, eu sei, afinal amar é trocar com o outro, mas isso não te assegura que você irá receber o mesmo.
Então não perca tempo fazendo juras para não amar, porque o amor é uma conseqüência direta da paixão, não que você irá amar todas as vezes que se apaixonar, mas a gente só decide se entregar ao amor depois de uma forte e intensa paixão.


(Paixão/Amor – Leonardo Kifer)

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