domingo, 31 de agosto de 2008

Quando acabar...


Achei esta fotografia tão linda que resolvi escrever um poema para ilustrá-la...



Não caminhamos mais lado a lado,
Já não fazemos mais parte do mesmo presente,
Em comum entre nós dois, só o passado.

Talvez você tenha sido um equívoco,
Ou quem sabe estava só de passagem...

Foi embora com o vento,
Deixou um bilhete,
(Escrito somente adeus).

Eu pensei que não saberia seguir,
Mas era só mais um de meus enganos.
Ou que sabe um erro seu.

A chuva deixou de cair,
Os pássaros que estavam mudos voltaram a cantar.
Da janela que antes esperava a rua,
Só flores,
Por que há tempos deixei de te esperar.

E agora você reaparece,
Cheia de explicações,
Só que esquece de olhar em volta
E não vê que nos portas-retratos existe outra em seu lugar.

Sei que teve suas razões,
Aceito todas.
Não precisa pedir perdão.
E também não me peça pra ficar.

Vá embora com o vento,
Deixe um bilhete,
(Escreva mais que um adeus).

Tudo isso passado,
Enterrado os fatos,
Sem essa de “você & eu”.


(Acabado – Leonardo Kifer)

Poema por um domingo melhor...

Ainda me lembro que foi você que me salvou,
Quando eu estava só no deserto,
Com sede por alguém.
Sozinho.
Solitário no mundo de pessoas ao meu redor.

E quando penso que em meio a toda aquela areia
Eu estava prestes a me afogar.
Choro,
E te agradeço por me salvar...

Antes de você aparecer eu estava preso em meu próprio deserto,
Afogado em um mar criado por minhas angústias,
Condenado as minhas histórias.

Você surgiu,
Em meio à poeira da maresia.
E me levou para novas histórias,
E me apresentou as suas.

Com o tempo,
Eu e você escrevíamos juntos.
As minhas,
As suas,
As nossas histórias.

(Reescrevendo – Leonardo Kifer)

Contigo...


Talvez se eu tivesse planejado te encontrar tudo sairia errado. Mais foi perfeito toda a imperfeição de estar com você à primeira vez.
E digo mais, não poderia existir um começo tão irregularmente correto para o destino começar a traçar por linhas falhas uma história que ainda não é nossa. Um conto sem donos, dedicado a ninguém, mais que já sonhei um dia chegar a nóis.
Mais é cedo para o tempo sem horas, quem sabe seja necessário esperar que passe alguns meses, destes que não são formados por dias e que somados não constroem anos.
Eu já não escrevo poemas secretos, que escondiam entre linhas curvas um amor impossível... Acho que comecei a crer mais no acaso, e assim comecei a ver muito mais possibilidades para o amor... E assim fui me tornando um poeta visível, de amores possíveis.
Não ensaio maiores expectativas, apenas vou seguindo os passos do destino. Mais dia a dia sou surpreendido por você e nossos “não” encontros, pelo sorriso teu que não vejo, e por infinidades de coisas que você faz que sequer conheço. E toda vez que te desejo boa noite é o teu beijo que desejo uma outra vez sentir, mesmo com medo de que não volte a te beijar.
É verdade que tento lutar contra qualquer sentimento que começa a germinar dentro de mim a respeito de você. Mais não posso deixar de confessar que não fui capaz de controlar todas as sementes que foram plantadas no primeiro encontro. E hoje vejo crescerem ao longe mudas ainda imaturas de um gostar.
Mais vou deixar o destino escrever um pouco mais, para decidir junto a você se iremos ou não ler uma história que ainda não é nossa.

(Ainda sem nome – Leonardo Kifer)

sábado, 30 de agosto de 2008

Chocolates...


Realmente o sábado foi chuva e frio... E eu confesso que amei. Nada melhor do que um friozinho gostoso, alguns chocolates na mesa e uma boa companhia e um ótimo filme na TV. Só que nem sempre é possível ter tudo isso, então hoje eu me contentei com os chocolates e o filme. Quem sabe amanhã eu não possa ter tudo...

Caminhos e pessoas...


E ao longo de nossas vidas vamos traçando centenas de caminhos que nos levaram ou levarão para algum lugar, e nesta jornada que construímos vamos conhecendo pessoas novas e reencontrando outras já cujas identidades já nos familiares.
Nem sempre as pessoas que encontraremos nesta longa jornada chamada vida nos farão bem, algumas delas surgirão como grandes obstáculos e que podem nos fazer sofrer muito. Outras simplesmente para ilustrar os caminhos nos quais passaremos. Mais existirá aquelas que sempre estarão por perto, mesmo quando longe, e que eternamente farão partes de nossas histórias.

Poema para um sábado chuvoso.


A escolha foi feita, Escolhi a mortalidade. Queria a rebeldia, E como anjo eu não podia me rebelar... Precisava de um amor, Pq. anjos não foram feitos pra amar... Então deixei de ser anjo... Mas ainda consigo sentir o peso de minhas asas... .À noite nos sonhos, Ainda consigo sonhar com os céus, E nestes sonhos ainda consigo voar... Acordado, Como mortal estou aprendendo a viver, Vou caminhando sem asas. Vejo que é não fácil, Pois alguns caminhos parecem ser feitos de pedra, E o amor não é tão fácil quanto eu podia supor, É mas que isso, ele é complicado, e muitas vezes cruel... Já não conservo mais em mim uma aparência angelical, Agora carrego comigo marcas, E até mesmo cicatrizes de ferimentos que nunca sonhei em ter antes... Eu aprendi a chorar... E por mais que tudo pareça doloroso, Quero viver tudo isso,Não quero apenas voar... (Depoimentos de alguém que foi anjo – Leonardo Kifer).

Sonho de liberdade...


Lembra do menino daquela história que começava com “Era uma vez”?
Então,
Ele sonhava com liberdade,
Imaginava que o dia que conseguisse essa “tal de liberdade”,
Viveria em um mundo tão diferente,
Que nenhum utópico jamais conseguiria imaginar.
Era como se este livre arbítrio o permitisse ser outra pessoa,
Fazer coisas nas quais sempre sonhou,
Ir a onde quiser,
E se tornar o personagem de qualquer história,
Pq. Elas seriam as suas histórias.

E como em todo conto que se inicia com “Era uma vez”,
O final sempre é feliz,
E a liberdade,
A tão almejada,
Tornou-se real.

Só que a vida real é diferente dos contos,
E o “Era uma vez” não se encaixa no dia-dia de quem vive a realidade,
E o menino começou a perceber que a liberdade da qual sempre sonhou
Era superficial,
E que o mundo que vivia era o mesmo de agora,
E não tinha nada de tão especial.

Percebeu que tudo o que sonhava,
Não estava relacionado somente a liberdade,
E que esta “Liberdade” não se devia ao fato de morar sozinho e se sustentar.
Não, era muito mais que isso.

Liberdade eram somente as escolhas certas,
E que nunca ela havia sido preso,
Apenas em algum momento da vida precisou escolher ao lado de alguém.

E agora a lágrima que caía não era aquela dos dias de solidão em seu apartamento,
Quando sentia frio e não tinha um abraço pra esquentar,
Quando queria um cafuné e não tinha o colo da mãe por perto,
Da falta até das broncas do pai que só desejava o melhor.
E até mesmo quando sentia falta das brigas (todas elas bobas) com a namorada que deixou.

Agora o menino havia se tornado Homem,
E aprendido que liberdade nada mais é que maturidade para fazer boas escolhas,
E que não precisa estar só para ser livre.

Feliz é o menino que não precisa se tornar homem para aprender a voar.

(Asas – Leonardo Kifer)

O vento que trás o sábado.


E é na frente do computador que vejo o sábado surgir em forma de madrugada, a trilha sonora desta noite se misturam entre Cássia Eller (Com participações de Xis, Nação Zumbi e Edson Cordeiro na maravilhosa canção “A rainha da noite – I Can’t Get No”) e Ana Carolina (Que tem como convidados Alcione e Adriana Calcanhoto com sua voz encantadora). E o sábado que surge tímido já anuncia que será de temperaturas amenas e a transição para o domingo será ideal para os corpos dos amantes. Espero não precisar recorrer aos casacos e cachecóis. Bem ainda pouco enquanto eu lia um artigo na internet descobri um texto fantástico de Chaplin e resolvi coloca-lo aqui no blogger e compartilhar com quem passa sempre para ler. Espero que gostem... “A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?" C. Chaplin

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Os desenhos já não salvam mais o mundo.



Parece que foi ontem que eu estava deitado no sofá da sala da minha avó assistindo desenhos como se não tivesse nada melhor no mundo para se fazer. Minha avó agora vive apenas em minhas lembranças e sonhos e aquele tempo fabuloso de quando eu era apenas um guri sem responsabilidades também se foi.
Como era bom estar naquele quintal, com toda aquela gente, com todas aquelas crianças... Como foi bom ser criança, aproveitar até onde foi possível. Talvez naquele tempo eu já soubesse o quanto sentiria falta de tudo aquilo, porque me segurei menino até não poder mais. Tudo era tão mágico, as brincadeiras de piques, os desenhos. Ah! Os desenhos já não são como antes, simples e perfeitos. Quem não se lembra de He-man, She-ra, Thundercats, Ninja Jiraya, Ursinhos Gummy, Cavalo de Fogo, Jaspion, Caverna do Dragão e como esquecer dos Cavaleiros dos Zodíacos que conquistou o mundo com seus doze guerreiros. Hoje o que vemos são desenhos que cada vez mais estimulam a violência e o consumismo, e aos poucos os desenhos perdem sua inocência. Alguns adolescentes sequer lembram de desenhos que marcaram sua infância.
Saudades realmente de ter minha avó e aquela sala mágica de desenhos.

Poemas de amores imperfeitos.


Talvez amar seja um improviso,
De um coração boêmio
Que não precisa de lugares e horas certas para criar.

Confesso não ser bom de improviso,
Eu quem sabe por isso tento me enganar.
Apaixono-me por corações “bandidos”,
Que de mim só amor querem roubar.

Na arte de amar
Não busco mais a perfeição.
Vou seguindo passo a passo,
E aprendendo com erros a dizer não.

Improvisar eu ainda não sei.
Mais teu atuado com poemas decorados,
Seguindo um texto sem direção.

Amar e ser amado,
Um exercício de dedicação.

(Improvisando o amor – Leonardo Kifer)

Mudanças;


Mudar realmente tornou-se meu grito de vida, a minha constante-inconstante necessidade por mudanças tem me levado por caminhos desconhecidos, porém maravilhosos. A cada dia percebo-me em um novo mesmo lugar, descobrindo novas possibilidades em caminhos já tão conhecidos por mim.
Hoje realmente foi um dia de mudanças minimalistas aos olhos de muitos, mais infinitamente incalculáveis em significância para mim. Mudar “um mundo” de cada vez realmente é a fórmula para um mundo melhor, hoje eu tirei o dia para mudar o meu.
Para o blogger também mostrar que esta sempre nesta constante-inconstante, eu resolvi mudar o layout do “Na macumba”. Vamos seguir o novo!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Amor de anjo...


Trocaria minhas asas,
Pra pisar no chão que você pisa,
Andar nos lugares que você já andou,
E te dar a mão, e caminhar ao teu lado de volta pra casa

Deixaria de lado minha “angelicalidade”,
Para sentir raiva de alguém que estivesse olhando pra você,
Para brigar por ti quando necessário
Levar um soco,
E sentir o sangue escorrer,
E ter orgulho de ter lutado por minha amada

Eu trocaria minha imortalidade
Por um dia,
Onde eu pudesse sentir teu cheiro,
Tocar sua pele,
E me deixar levar pelo calor de seus lábios...

(Quando os anjos amam - Leonardo Kifer)

Dormindo com o gordo;


Como é bom ter de volta um programa de qualidade na TV. Minhas madrugadas voltaram a ser sorridentes, e a garantia de ir deitar um pouco mais feliz é agora maior. Aonde mais eu poderia escutar o nosso presidente da república (Luiz Inácio da Silva, o Lula) relatando o dia em que perdeu sem dedo com tanto senso de humor, ao ponto de me levar às gargalhadas. E em que outro lugar eu poderia ver o Alex (O famoso garçom chileno) derrubando toda bandeja de taças em cima da Lilia Hitifibe em plena comemoração de aniversário dos 20 anos de programas. É claro que a esta altura todos já perceberam que estou falando do programa do JÔ, o gordinho ou simplesmente gordo que ele próprio gosta de dizer.
Infelizmente os bons programas de TV ocupam os horários mais impróprios (Quando não passam muito cedo eles acabam sendo exibidos nas madrugadas). Realmente é uma pena que tantas pessoas ainda prezam pela programação fútil e banal que acabam por ocupar quase que todo o dia das emissoras.
É lamentável ver que programas como o do JÔ, o “Altas Horas” do Serginho Groisman, e alguns outros sejam vítimas desta nova geração de TV e de espectador.
Nossas próximas gerações receberão os programas de fofocas, de “casos da vida” (no caso a vida que refiro é a vida intima de pessoas que famosas ou não que vão a programas de TV lavar suas “roupas sujas”), os “reality shows”, os programas de celebridades e tantos outros programas sem conteúdo útil como herança. O que será da nova televisão? Será que ainda conseguiremos salvar o pouco que resta?
Sinceramente eu torço para que o JÔ consiga viver até os 100 anos, e que sirva de exemplo para muitos novos apresentadores.
Espero não chegar ao dia que a TV apresente apenas “Márcias”, “Sônias”, “Mônicas”, “Anas”, “Faustos”, “Gugus”, “Lucianas”, “leões” e tantos outros nomes que não acrescentam nada em seus programas de tv.
Ainda bem que hoje irei dormir com o beijo do gordo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O dia.

Realmente o modo com que acordamos interfere diretamente em nosso dia. Hoje fui acordado e isso me fez perder o humor por quase todo o dia. Sem contar que pareceu que o mundo conspirava contra mim. Era como se hoje todos estivessem tirados o dia para me incomodar. Definitivamente eu estava por atingir o auge de minha bipolaridade. E não demorou que isso acontecesse, bastou chegar às visitas para o lanche da tarde e incluir o fato de minha internet não estar funcionando para que decretassem minha total falta de controle sobre o meu próprio humor (Que a esta altura oscilava entre mal e péssimo).
O fim da noite não prometia grandes mudanças. Mais para minha própria surpresa até que algumas coisas boas aconteceram. E como sinal de melhoras o velho sorvete foi substituído por um enorme copo de açaí (Estranho como o açaí servido por aqui é diferente do tradicional açaí na tigela com uma opção de granola).
Este rompante de bom humor não durou muito e bastou recobrar a lembrança de que estava sem internet para novamente voltar ao mau humor (E desta vez era por completo).
Estou convencido de que foi muito bom não ter nascido na família do Osama Bin Laden, porque talvez hoje eu tivesse cometido um atentado a “Claro”, e me vingaria de uma vez por todas daqueles atendentes mal educados e completamente incapazes de resolver qualquer tipo de problema. Eles simplesmente são pagos para dizer: “A claro agradece a ligação”. Porque sem questionamento algum, estás são as únicas coisas que eles não se contradizem ao falar com você.
Enfim, uma quarta-feira tão estressante que acabou com um jogo de futebol (É eu sei que esta parecendo estranho eu jogar futebol, uma vez que não entendo nada deste esporte, mais futebol é bom para aliviar as tensões do dia-dia).
Tomara que amanhã tudo volte ao normal.

Acordando.


Tudo começou com uma lambida no dedão do pé, eu acordei não acreditando que isso poderia esta acontecendo. Ainda acordando eu senti um leve deslizar sobre minhas pernas, eu lutava para acordar o mais rapidamente para acreditar que tudo isso era real, afinal de contas tudo isso não podia ser um sonho.
E antes que eu pudesse abrir os olhos de vez eu sentir seu peso sobre meu peito, e ainda imóvel eu recebi lambidas em meu rosto, indo para a minha orelha.
Realmente não podia ser um simples sonho, era real, eu estava sendo acordado com carinhos inesperados. Foi quando eu decidi me manter um pouco mais de olhos fechados, queria descobrir até que ponto ela seria abusada;
Os carinhos na orelha pareciam não cessar, foi aí que resolvi gritar: “Saí panqueca!”.
Ela pulou da minha cama tão rapidamente que quando olhei para o chão ela já não estava mais em meu quarto. Saí ainda cueca correndo pela casa para pega-la mais a aquela altura eu já não teria mais sucesso. Ela havia fugido!Gata abusada. Aproveitou que minha mãe esqueceu a porta aberta e entrou em casa.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O poder de fazer mudar;


Algumas pessoas realmente entram em nossas vidas com um enorme poder de modificá-las. Está certo que só mudamos quando estamos dispostos a mudar. Eu sou feliz por permitir que algumas pessoas façam parte de minha vida. Mudar é uma constante que quero ser. Aí de mim que eu padeça na condição de igual.
E entre muitas pessoas que apareceram na minha vida surgiu você, que chegou de meus atos mais surgiu apenas em seu tempo. Você que se mostrou sem muitas máscaras e me conquistou sem muito ter que lutar. Confesso que me assustei com o quanto fui me tornando seu na seqüência de dias que vieram a seguir. E também assumo que tentei te evitar. Mais é certo que não podemos mudar o curso de um rio sem que mudemos tudo ao seu redor. E foi sabendo que eu poderia estragar tudo que estava em volta do rio, que resolvi seguir junto a tua margem.
Certamente que nem todos os dias foram de pescas fartas. Alguns dias o que retirei de ti foram lágrimas, que caíram em meus olhos, outras vezes sequer consegui me banhar em tuas águas.
Talvez meu erro foi ter procurado tua correnteza ou que sabe foi me permitir me ver feliz na minha imagem refletida sobre tuas águas;
Ou talvez eu não tenha errado, e tenha como destino acompanhar o caminho das águas;
Seja como for eu sou feliz por ter o rio ao meu lado, mesmo quando lembro que o rio não pode ser meu.

Quando o amor precisa fazer escolhas!

Talvez um dia tu entendas que o que vivemos foi amor.
E percebas que por amor a ti eu abdiquei da minha vida para viver a tua;
Talvez o um dia o tempo passe para ti em forma de filme,
E tu consigas ver o quanto eu te amei na tela de tuas histórias;
Talvez um dia o passado volte para te cobrar algo,
E tu acredites que eu já te perdoei.
Talvez um dia eu te reencontre pelas ruas,
E tu vai notar que não preciso atravessar a rua para fingir não te notar.
Talvez um dia tu acredites que foi por amor que te deixei.
E tu neste dia me farás parar de chorar.
Talvez um dia...

(Talvez um dia – Leonardo Kifer)

É saudade?

E quando você não esta por perto eu me sinto estranho.
Talvez seja porque eu já tenha me acostumado ao teu jeito diferente de ser.
Ou quem sabe eu fique sem ter quem perturbar.
O certo é que não consigo me recordar do dia antes de te conhecer.
Claro que não perdi minha memória,
Mais é que parece que tu estavas por perto em todos os dias da minha.
Daí o fato de não mais existir um dia sem você.
É bem provável que eu tenha ficado louco.
Porque não posso ter motivos para estar só sem você.

(Sem você – Leonardo Kifer)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A verdade sobre os sonhos.

Era uma vez um menino que sonhava em ser feliz. Ele não queria nada que fosse impossível, não queria poderes para se tornar um super-herói, nem tão pouco um dinossauro como bicho de estimação. Tinha sonhos bem mais simples a serem realizados... Era tão fácil para ele sonhar, que sonhava até acordado, pois imaginar o mundo dos sonhos era tão fácil quanto se ver no mundo real. Um dia este menino cresceu, virou homem, e com as responsabilidades do dia a dia foi esquecendo de sonhar. O menino de outrora se transformou em um homem que não tinha alegria em viver. Ele começou a se perguntar o que poderia estar acontecendo, mas não via respostas as suas perguntas. Um dia ele ficou muito doente e foi internado, era uma doença muito grave, que inspirava muitos cuidados. Para ele seus dias estavam contados. Os dias no hospital não o ajudaram em nada, a cada dia que passava ele estava mais moribundo, seu médico tentava de todas as formas ajudá-lo (mas ele não queria ajuda, dizia que era questão de tempo, e que estava ali só pra morrer, mesmo o médico pedindo pra ele acreditar que tinha uma cura). Um dia o médico levou a ele um menino de seis ou sete anos, que tinha uma doença terminal, e explicou a ele a gravidade da doença do garoto. O homem perguntou ao médico se o garotinho sabia que não tinha cura, e ele respondeu que sim, disse que ele sabia tudo o que estava acontecendo e que tinha total clareza sobre seu estado. O homem ficou espantado, como o garotinho podia ter um sorriso lindo daqueles estando à beira da morte?O médico deixou os dois a sós. O homem se viu diante de um feliz menino que esta prestes a morrer, e sentindo pena do garoto começou a conversar com ele. O garoto contou ao homem toda sua história, e ao final disse a ele que esperava um milagre, que sonhava com a cura de sua doença. O homem perguntou como ele podia continuar a sonhar com algo que parecia ser tão improvável (Já que ele conhecia o seu real estado)?O menino sorriu, caminhou até a porta, e antes que pudesse sair do quarto virou e disse: “Só se torna realidade o que sonhamos se não sonharmos não teremos nada a ser realizado”. O homem ficou pensando nas palavras do menino até adormecer e quando acordou decidiu que iria lutar até ficar curado. Com o passar dos dias o homem foi melhorando, e tempos depois ele estava curado. O homem que não sonhava, agora tinha muitos sonhos, voltou a sonhar como antes, a viver num mundo que era só dele e deixou de ser apenas um homem. Na saída do hospital ele lembrou-se do menino que o ajudou e foi procurar seu médico, este lhe contou que o menino havia morrido há dois dias, o homem ficou muito sentido, como o menino que lhe devolveu os sonhos podia ter morrido?O médico vendo a tristeza do homem apanhou um bilhete e o entregou... No bilhete dizia o seguinte: “Papai, mudei o meu sonho, não desisti de ficar bom apenas quero me mudar, estou indo morar no céu, não fique triste, pois lá estarei bem, estarei a sua espera”.
O homem emocionado perguntou ao médico se ele entregará o bilhete ao pai do menino, e ele disse que sim, que o bilhete estava na mão do pai. O homem percebeu na hora que o médico era na verdade o pai do menino, e tentou de todas as formas consolá-lo, tentou dizer o quanto sentia pela perda de seu filho. Mais o médico virou para o homem e disse: “Ele acreditou até o último minuto, e até o último minuto eu estive com ele, não perdemos, ele apenas escolheu um novo sonho”.O homem deixou o hospital com a certeza de que jamais deixaria de sonhar e passou a ajudar aqueles que já não acredita mais que seus sonhos podem se tornar realidade. -> Vamos sonhar sempre, vamos acreditar que tudo pode dar certo, pois se deixarmos de sonhar, as coisas deixam de ser realizar...

Quanto tempo dura um mentiroso?


Até onde somos capazes de mentir para chegar a conquistar um objetivo? Até que ponto o telhado do vizinho não nos importa quando o estamos atacando na luta do lugar almejado? E até que ponto seremos capazes de manter os personagens que criamos nesta jornada na tentativa de ser bem aceito?Impressionante como algumas pessoas são capazes de vestir um caráter que não é o seu, de fingir (sim, fingir é a palavra mais adequada a ser usada) ser uma pessoa totalmente diferente da que é. É absurda a idéia de termos entre os nossos uma pessoa assim. Mais infelizmente é o que acabamos muitas vezes descobrindo. E nestas horas nos falta palavras para definir o quanto nos sentimos vitimas destas pessoas sem caráter algum, que precisam muitas vezes destruir o caráter alheio para poder ter uma esperança de ser aceito. Até quando teremos em nossas casas pessoas que não dignas de nenhum vinculo de amizade?O fato é que quando criamos um personagem precisamos alimenta-lo constantemente e isso não é tão fácil, e por isso essas pessoas que constroem suas imagens em cima de mentiras acabam sendo descobertas por seus próprios atos.O que merece alguém que mente e usam o outro nas suas histórias destrutivas? Desprezo talvez ou simplesmente pouco caso.Esses atores de si próprios na tentativa de manipular o outro acaba muitas vezes conseguindo iludi-los mais essa ilusão certamente é passageira, pois de certo ninguém que usa a mentira como sua aliada é capaz de se manter em um personagem por muito tempo, até porque não existe história que não chegue ao fim. Até mesmo a vida acaba no momento certo.Realmente espero que esses “personagens” caiam por terra em cima de toda a sua falta de caráter e que não paguem um preço maior que viver em uma vida de verdades e hombridades e que entendam que podem conquistar e chegar a aonde quiserem desde que ajam por si e não baseados por mentiras e um falso “ser”.

domingo, 24 de agosto de 2008

A receita.


Atirem “serenatas de amor” em cima daquele que nunca brigou com a namorada. Atirem agora três “mini-talento” (Um branco, um vermelho e o outro verde) naquele que não tem ciúmes. (Faltaram atirar o talento branco). Esta feita à combinação certa do namorado perfeito. Um mistura do bombom “Serenata de amor” com os saborosos chocolates “talento”. E quer saber o melhor, eu, sim euzinho aqui fui tido como o namorado perfeito. Olha isso não fui eu quem afirmou isso, e sequer concordo com tais afirmações. Achei divertido tudo isso, esta foi à parte importante.
Enfim, ontem à noite foi muito divertida, sobraram gargalhadas e pude acrescentar muitas coisas em minha vida, um sábado a noite bem incomum.
É claro que também tiveram aquelas pessoas que te puxam e acham que vão ganhar um beijo seu (acham e só acham) e outras que surgem do nada falando meia, uma ou até duas dúzias de ladainhas no teu ouvido. As bêbadas, essas são engraçadas às vezes eu confesso. E também as figuras excêntricas, mais estas prefiro não comentar. Mais a festa não é só feita de figurinhas trash’s não. Tem muita gente boa.
O certo é que em meio a tantos acontecimentos simultâneos sobram-se apenas os chocolates na hora de voltar pra casa.
Será que faltou alguém????? Definitivamente não sei dizer.

sábado, 23 de agosto de 2008

Era uma vez.

Era uma vez um tempo em que tudo parecia possível.
Era uma vez uma possibilidade que precisava do tempo e que temia o medo.
Era uma vez um medo que não tinha chances e que não tinha tempo.
Era uma vez... Na verdade não era nada.

O sábado, a chuva, o gato e a saudade.


O sábado parece ter trazido com sigo a chuva, e esta por sua vez trouxe junto um sentimento “gostoso” de saudade.
Enquanto escrevo observo o meu gato, o Morfeu, dormindo aos pés da jabuticabeira e parecendo não se importar com a garoa que cai lá fora. Talvez a chuva não desperte nenhum sentimento nele que parece dormir o mais tranqüilo dos sonhos, e só o barulho de um bando de pássaros parece fazer com que ele acorde, mais é passado os pássaros ele volta a o dormir sem perceber a chuva que cai sobre seu lindo pelo branco.
Eu já não consigo deixar de perceber a chuva mesmo de longe parece que ela tem um efeito sobre minhas lembranças e faz nostálgico de alguns momentos que vivi.
E inexplicavelmente consigo ouvir uma voz que há muito me foi familiar, uma voz tão calma que me prendia por horas, tamanha era sua magia em conseguir minha audiência. E ainda sem explicar eu consigo sentir um cheiro que era tão e agora parece vir com a chuva. E assim vou conseguindo aos poucos neste grande mosaico que vai surgindo em meio a tantas lembranças lembrar do teu rosto, da suavidade da tua pele, do seu beijo e de tudo mais que por tempos me fizeram feliz.
Tudo que sinto, toda essa saudade faz parte de um passado que jamais se fará presente. São lembranças boas, mas que hoje já não me convém as revive-las. Desde que tudo acabou eu já construí novos passados, vivi novos romances, e não é justo com o presente que tranço com o meu atual passado que eu tenha saudades de quem hoje não faz parte do meu passado-presente recente.
Saudade não se controla eu sei. Mais posso transformá-las apenas em histórias, em minhas histórias de muitas vidas que vivi.
Agora que termino de escrever olha pra janela de novo, e vejo que o Morfeu ainda dorme sobre a garoa (Agora ainda mais fina) que cai.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Encontre no "sacolão".


Chegaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Até quando os meios de comunicações brasileiros vão continuar a falar das mulheres horti-fruti? A cada hora surge uma nova mulher fruta na mídia. Até quando vamos continuar a sermos bombardeados por notícias sobre a vida e os gostos das tais frutas. O pior é que as pessoas gastam seu tempo com isso, assistem aos programas de TV, compram as revistas e lêem as matérias nos jornais.
Consumimos as “frutas” enquanto esquecemos (Pra não dizer que não nos preocupamos) que nosso país não investe na educação de nossas crianças, no lazer que é direito de todos, na saúde que sofre com o descaso dos das autoridades que não investe na compra de equipamentos pros nossos hospitais que estão em pedaços.
Nóis preferimos saber sobre “melancias”, “moranguinhos”, “melões”, “jacas” e até “banana” (É temos uma “mulher” banana, um travestir que resolveu também ganhar dinheiro com ajuda da nossa mídia que não se importa com nada além de vender), e em pleno ano de eleições estamos nos comportando como irresponsáveis e correndo o risco de elegermos novamente uma pessoa desqualificada para governar nossas cidades por mais quatro anos. E quando digo nóis é porque mesmo tendo consciência do meu papel enquanto cidadão não estou sozinho no mundo, assim como você que também sabe dos seus deveres na sociedade não é. E só mudamos o mundo se começarmos a mudar “um mundo” de cada vez.
Vamos cobrar que nossos meios de comunicações noticiem muito mais do que pessoas aparecendo para terem seus “15” minutos de fama, vamos fazer com que eles nos ajudem a cobrar o que nos é essencial, o que nos torna uma nação que é educação, saúde, segurança, saneamento básico e muitas outras coisas que são o mínimo necessário para que um país tão rico como o nosso possa confortar dignamente nossos iguais.
Enquanto as “meninas do horti-fruti” enriquecem a custa da nossa “mídia de entretenimento” (Qual a nossa ajuda direta), perto de nóis existem famílias de desabrigados que não tem sequer o que comer.
Tomara que um dia sejamos tão solidários com o próximo quanto somos com toda essa impressa que vive (Muito bem diga-se de passagem) de noticiar a vida dos “famosos”. Espero que um dia a vida dos outros só nos interesse se for para obras de solidariedade;
Quatro anos podem fazer muita diferença na vida de muita gente, e até na nossa.
Torço para que as “frutas” provem que estou errado.

Escolhas e arrependimentos.

Escolhas estarão sempre em nosso caminho, e hoje sem ao menos perceber eu estava fazendo a minha.
O medo de errar é o meu companheiro destas horas. A presença do medo é tão significante para mim que se faltar o medo na hora de eu ter que decidir é sinal de que algo não esta caminhando bem. Ter segurança é muito bom, e pode acreditar sou bem seguro de minhas escolhas, pois apesar de estar sempre acompanhado do medo não é ele quem me move na hora de escolher. Talvez este receio na hora de me decidir sobre algo seja apenas o meu orgulho temendo ser ferido por uma decisão errada. Porque admitir o arrependimento é algo que poucos fazem.
Lidar com meu orgulho e meu ego tem sido uma experiência boa, tenho aprendido muito desde que comecei a olhar pra mim como um individuo que “não é ninguém”, que não se define “ser”, nem “estar”. Um constante-inconstante, um devir cheio de possibilidades, em eterna rotação dos meus muitos “eus”.
Talvez um dia consigamos ver finalmente o arrependimento como uma vivência válida, e entenderemos que não precisamos nos arrepender das escolhas não sucedidas que fazemos ao longo da vida, pois elas são apenas ações como tantas outras que já fizemos e continuaremos fazer em vida. E nesse dia enxergaremos o arrependimento de um outro jeito, e poderemos dizer que se arrepender é tentar viver de novo o que já passou. E que se outrora agimos de uma forma que hoje enxergamos como errada, podemos consertar no presente com atitudes. E fazer o novo é continuar a viver.

Provocações.


Em meio a conversas quentes e muitas provocações eis que surge o famoso Cream Cracker com Polenguinho da madrugada. Daí as provocações se despiram em mordidas suculentas nesta combinação perfeita do famoso biscoito torrado com esse queijinho sem igual. Claro que as provocações acabaram. Mais a vontade de ceder às tentações da tentadora gula e comer mais uma delícia era incontrolável. Como ceder assim às artimanhas desta pecadora que me faz ir ao delírio...
Saciar esse desejo infame e ser condenado a pagar por isso pela eternidade ou simplesmente negar aos desejos da carne e seguir por uma vida eterna nos céus;
Oh destino o meu, que me nega o direito a escolha da carne e que ma faz seguir o caminho da glória sem que eu possa ao menos me satisfazer.
Eu o biscoito e o inferno um trio não muito agradável de imaginar (Espera aí, será que no inferno tem cream cracker e polenguinho?).

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Eu matei um anjo.


É verdade, eu confesso ser o assassino de um anjo sem nome, um anjo que por muito tempo esteve ao meu lado e eu simplesmente o expulsei da minha vida. Mas espera! Eu era o anjo, e não percebi isso. Mais eu não posso ter me matado eu sei. Então quem eu matei?

Matei você
Quando já não era mais parte da minha vida.
Quando teus olhos não faziam mais os brilhares.
O teu sorriso já não era mais o meu.
E a tua companhia já não me fazia mais tão bem.

Matei
Por covardia de ter medo de te expulsar e você voltar.
Por orgulho ferido de tantas e tantas vezes passar por cima de valores que prezava por você.
De não ter a tua confiança nunca.

Confesso, matei
Antes que eu matasse o pouco de mim que ainda restava.
O pouco de amor próprio que restou.

Matei sim
E não foi com uma arma de fogo,
Ou um punhal,
Matei com meu desprezo,
Com o fim do meu amor.

E hoje talvez ainda existam alguns anjos na terra, talvez você ainda esteja em algum lugar. Mas é necessário que eu diga que um dia também fui anjo, e deixei de ser anjo quando escolhi te amar. Eu também matei o anjo em mim.

(Eu matei um anjo – Leonardo Kifer)

E quando não é pra ser?


Algumas vezes na minha vida eu vivi momentos que talvez se pudesse apagaria da minha vida. Momentos que não eram pra mim. Mais dificilmente conseguiremos apagar algo de nossas vidas, quando muito podemos esquecer, e isso não é algo que se faz, apenas acontece, algo que não posso controlar.
Talvez esta falta de controle seja responsável pelas minhas escolhas às pessoas erradas, ou melhor, as menos apropriadas em minha vida.
Algumas vezes cheguei a acreditar que não seria possível seguir em frente dando “cabeçada” sempre. Mais fui persistindo entre muitos “socos ao vento” conquistei maturidade pra entender que por mais que eu me apaixone algumas vezes pela “tal pessoa errada” um dia surge a certa e talvez a esta “pessoa certa” também me faça sofrer. E foi me permitindo passar por todos os momentos que pude ver que as pessoas só deixam de ser “certas” quando passam por mim, então o “errado” era o jeito que eu direcionava a minha felicidade, eu percebi que minha felicidade até então estava sempre na outra pessoa, só ela poderia me fazer feliz e não é assim que nos tornamos felizes.
Eu tenho andado feliz, mesmo quando surge um novo olhar, acompanhado por alguém que não quer ficar; Descobri que a felicidade esta sempre dentro de mim e que momentos que não deveriam acontecer acontecem e cabe a mim dar um novo passo.

A ilustração é para o Felipe, que só acha um texto atrativo se tiver figuras no estilo de gibi. Rs.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Poemas soltos.

Então, estou deixando um poema que escrevi há algum tempo atrás e junto o mesmo poema mais reescrito hoje.

Estou só, Comigo somente um lápis e um papel, E toda uma vida para rabiscar...
Traçando linhas tortas começo a falar de mim, E acabo me perdendo em você.
Não percebi antes, Mas acabamos virando um só...
Vou rabiscando frases onde não começo mais com "Eu sou”, E sim com "quem eu fui".
É impossível fugir da cobrança desta resposta, Eu era "um" antes de você, E hoje me tornei apenas o que você quer que eu seja...
Já estou na metade da folha, E começo a perder minhas idéias, Apago e reescrevo momentos que não consigo entender, E por fim, evito coloca-los em meus rascunhos...
Contradigo-me a cada parágrafo quando falo de mim e não cito você... Paro em um determinado momento e me pergunto o q escrevi.
Releio cada linha, Analiso cada palavra, Observo cada desenho que me fez formar as letras desta carta, E percebo, Me percebo, só... Sem você...
E pra encerrar escrevo, Eu sou eu, sem você!
(Pra tentar escrever - Leonardo Kifer)


Estou só,
E novamente tenho comigo somente um lápis e um papel,
E a certeza de uma vida inteira para rabiscar. Traçando linhas tortas começo a falar de mim,
E não me perco mais em ninguém.
Demorei pra perceber,
Mais eu posso ser livre.
E posso rabiscar frases onde começo falar como eu sou,
E entender que posso em determinado momento não me conhecer, mais jamais deixar de ser.
E não me cobro mais por uma resposta de quem sou.
Porque posso sou muitas possibilidades de mim,
Onde só ajo a partir de minhas vontades, mesmo em resposta a qualquer pessoa.
E agora que estou na metade da folha,
Vejo o quanto ainda tenho a criar,
Percebo que muitas coisas que vivi não precisam ser entendidas,
Mais jamais posso deixar de colocar nos rascunhos de minhas histórias.
Hoje meus parágrafos já não têm você escondidos em linhas.
Já não te cito mais em minhas memórias.
E se preciso reler algo que escrevi,
Só analiso as concordâncias,
Nenhum desenho ou alguns desenhos.
E me percebo,
Só,
Entre meus muito “eus”.
E encerrando escreveria
Que sou feliz.

(Para tentar escrever hoje – Leonardo Kifer)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O meu fantástico mundo de Bob.

Quem não se lembra do gurizinho Bob, que seu triciclo e sua infinita imaginação se aventuram nas mais fascinantes aventuras? O desenho do inicio da década de noventa conquistou milhares de crianças ao longo do mundo todo.
Daí tu deve estar se perguntando o porquê de citar o pequeno Bob neste post. E eu respondo ontem eu vivi aventuras fantásticas tal como o menino.
Eu sei que já não sou mais um gurizinho de sete anos (idade que tinha quando o desenho estreou a primeira vez na Fox e aqui no Brasil no Sbt no programa da Mara Maravilha. Alguém ainda lembra dela?), mais o certo é que sonhar é direito de todos sem restrições de idades.

Inspiração no post alheio.

Acabo de ler um post sobre as músicas que embalam nossas vidas, como isso é uma grande verdade. Aí comecei a pensar nas trilhas sonoras que minha vida teria, e músicas não faltaram, mesmo quando alguns momentos pediam a solidão.
Zélia Ducan poderia fazer parte dos meus momentos de solidão com a sua inesquecível interpretação de “Catedral”. Cazuza preencheria várias faixas seguidas neste álbum da minha vida. Desde “Faz parte do meu Show”, passando por “Eu preciso dizer que te amo” a “Codinome Beija-flor”, muitos momentos felizes e outros não tão bons assim foram imortalizados por ele na grande e infinita trilha sonora de minha vida.
E como não citar Cássia Eller, com seu jeito “moleque” que veio chegando e conquistando o topo das melodias da minha vida. “All Star”, sucesso de Nando Reis virou tema da minha vida na voz da Cássia. “Malandragem” escrita por Cazuza não seria sucesso se não fosse cantada por ela. Cássia Eller não era uma grande compositora mais sem dúvida nenhuma foi e para sempre será uma interprete sem igual. E a ela agradeço alguns momentos em que o silêncio seria “letal”.
Ana Carolina, Capital Inicial, Elis Regina, Conzaguinha (Por que não?) e muitos outros que não citarei aqui para não me estender demais certamente fazem ou ainda farão parte da minha vida em algum momento. Trilhas sonoras muitas vezes escolhidas no grande acaso que é a vida.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

No meu tempo de peraltices

Eita que bateu saudades da minha infância. Infância essa muito bem vivida e aproveitada, diga-se de passagem. Fui criança até onde a palavra e a idade me permitiu ser. Um guri muito arisco as ordens dos meus pais, um moleque bem “atentado e espoleta”.
Ainda lembro como se fosse hoje as brincadeiras no quintal da casa da minha avó Chica (Que hoje esta no céu olhando para os netos que tanto fizeram bagunça rs), como era divertido estar com todos os primos brincando de todas aquelas brincadeiras que parece não existir mais (Taco, Bandeirinha, Polícia e ladrão, mamãe quantos passos, bola de gude, golzinho, pique esconde, carniça, a de danha, e tantas outras). Aí que saudade do tempo que o sorriso era constante, que as lágrimas só surgiam quando nossas mães nos repreendiam por alguma peraltice inesperada ou porque já era a hora de terminar a brincadeira. Ainda me lembro da surra que tomei por sair com meus primos em uma “aventura” de bicicleta por todo o bairro (O Bairro parecia ser imenso, quase uma terra sem fim, hoje é apenas um pequeno bairro composto por mais de umas 15 ruas. Será que encolheram o bairro? Rs).
Sem contar o fato de que hoje em dia com doze ou treze anos um guri já esta namorando. Bah! No meu tempo (Olha que só tenho 24 anos), um guri para ficar com uma gurizinha tinha tanto trabalho que parecia mais estar se preparando para pedi-la em casamento do que pra ganhar um beijo dela. Precisávamos escrever cartinhas, ficar trocando olhares e sorrisinhos por vários dias seguidos, até tomar coragem de chegar e declarar todo o amor “eterno” para a amada. Era quase que uma batalha sem fim, os rostos coravam ao som dos outros meninos gritando: “Ta namorando, ta namorando!”.
Hoje em dia a infância parece estar entrando em falência. Os nenéns parecem nascer adolescentes, as brincadeiras de antes não agradam mais as novas crianças, o vídeo game, o computador reina quase absoluto, brincar com amigos só se for numa disputa em algum jogo que desafia a lógica ainda não formada destas crianças do presente. E infância é uma palavra cada vez menos dita entre a gente.
É uma pena ver olhar para essa meninada de hoje em dia e não vê-las se divertirem como muitos de nóis. Mais é a vida, não fomos criança como nossos pais que muitos precisaram trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias. E com certeza nossas crianças não serão como um dia fomos felizes e livres.

Escrevi um poema bem simples para ilustrar o post de hoje.




No tempo das cartinhas sem versos e prosas.


No meu tempo de menino namorar não era coisa fácil não,
Para beijar uma menina antes precisava conquistar seu coração.

Hoje alguns anos se passaram,
E beijar uma menina não é mais nenhum problema não,
Não precisa conquistá-las e tão pouco ganhar seu coração.

Antes as cartinhas inocentes,
Com muitas rimas e pouquíssimas prosas,
Transformavam versos em olhares.

Hoje sem cartas,
Sem muitos olhares de conquista.
Sem muito ter que conquistar,
Não se tem mais um jeito menino de um beijo se ganhar.


(Leonardo Kifer)

A pedra do vizinho e a nossa janela.

É muito engraçado quando acontece com a gente o que recriminamos nos outros, pq é comum criticarmos o outro e agirmos da mesma forma. O nosso telhado é sempre mais bonito que o da casa alheia. Pois bem, hoje o "telhado" da minha casa deixou de ser bonito, e o que antes era abominado na minha casa simplesmente aconteceu, meu pai bebeu demais e acabou dormindo no volante e bateu no muro da esquina da casa da minha avó, a menos de 50 metros desde que deu a partida. Bem era ele quem sempre criticou aqueles que se acidentava por dirigir embriagado, e ele mesmo cansou de dirigir na mesma situação de embriaguez só que "nunca" havia se batido. Graças à Deus não feriu ninguém, e os estragos no muro foram mínimos, já o carro vai ter um custo maior (Ainda bem que ele terá um prejuízo nesta história toda, pq assim poderá tirar uma lição. Assim espero).
Sou completamente à favor da nova lei de trânsito, que restringe ao máximo o consumo de bebidas alcólicas para motoristas. Acho que quem dirigi sequer deveria ingerir nenhum tipo de substância que possa agredir a sua integridade física, pois além de sua própria vida esta em risco a vida de pessoas inocentes. E acho que a pena para quem infringir tal lei deveria ser maior ainda, pq só assim esses motoristas imbrudentes pensaram melhor antes de arriscar a vida alheia. Quantas já não foram as vítimas fatais ou não, de acidentes de trânsito onde o motorista esta completamente alcolizado. É muito fácil ser contra à nova lei de trânsito quando esse tipo de violência acontece na casa ao lado, mais quando é na nossa casa que acontece a gente se diz indignado. É a hipocrisia humana chorar somente pelos seus.

A pedra do vizinho é o nosso pré-conceito.

Vou aproveitar que já estou fazendo um desabafo sobre a lei de trânsito tão erradamente criticada, e vou abrir aqui um comentário geral sobre o conceitos nossos que nada mais são que preconceitos disfarçado por uma linda máscara chamada sociedade.
Como é comum a gente criticar o outro por sua sexualidade, credo, raça e outras tantas formas (Eu mesmo cometo estas falhas, já até comentei sobre no post "Adeus aos conceitos e pré-conceitos"), mais a grande verdade que muitas vezes deixamos de fazer coisas com receio do que o outro vai falar à respeito. O medo da pedra do vizinho na nossa janela de vidro tão frágil nos torna prissioneiros, reféns de uma sociedade que vive em função de um coletivo de padrao social falido.
Deixamos de viver para que o outro não seja indiferente as nossas escolhas. Vamos esperar a sociedade não conseguir mais disfarçar que o homossexual é tão normal quanto qualquer hétero ou outro com opção diferente ou faremos como fizemos com os negros, que os aceitamos como iguais. Mais não lhe damos condições alguma de se fazer igual, um pais onde sua grande totalidade é negra não cuida de seus iguais. Não soubemos aceitar os índios e os dizimamos em nossa tão fracassada colonização (O que temos de índios senão uma pequena sombra do que um dia foi chamado de povo indigena), e hoje não damos direitos aos nossos, a educação ainda é privilégio de alguns, o lazer e cultura de massa não é da massa. Um país que se diz católico parecendo não enxergar a suas muitas religiões. Será que não deveríamos dizer que o Brasil é um pais completamente eclético em sua essência?
Vamos tirar a pedra da mão do vizinho, e vivermos concientes de que somos o eixo de nossas vidas, e que nos é que podemos decidir o que escolhemos para nossas vidas.
Entender que só a gente é senhor da gente é caminhar para o fim de qualquer barreira. Vamos derrubar novamente o muro da sociedade hipócrita e desigual.

domingo, 17 de agosto de 2008

"Todo mundo espera alguma coisa, de um sábado à noite..."

Na verdade eu não esperava muito do meu "sábado à noite". Mais eu tinha uma certeza de que seria bom. E assim saí de casa, sem nenhuma grande espectativa e com uma única certeza de ser feliz. Bah! Não é que eu estava certo? O sábado foi bom pra caramba (tá, tu deves estar perguntando o que aconteceu, e eu respondo: vivi). Se eu podesse tirar uma moral de ontem, se é que se pode tirar uma moral de um sábado à noite, rs. Eu diria que momentos são feitos para serem vividos em sua totalidade de possibilidades. Traduzindo: Viver o que for preciso.

Amigo de amigo não é amigo.

A gente combina a semana inteira de sair com um amigo para a "balada tal" e na hora "H" ele leva mais um amigo, até aí tudo bem, desde que esse "tal amigo" não seja um: guri bêbado, chato, que dá em cima de todo mundo, que interpreta um não sendo um sim, que tu manda ele parar de puxar teu braço e ele continua, que fala cuspindo, enfim... Desde que esse amigo do amigo não seja alguém que tem grandes chances de te tirar o bom humor.
Com grande maestria eu consegui me diverti, e fingir que tal pessoa poderia estar interpretando o papel de um carinha com uma infinidade de características que abomino em uma pessoa. Tá bom que o mundo n vai ser nunca como eu quero que seja, e que as pessoas não nascem para me agradarem, mais por favor, que essas pessoas só num sábado à noite não passem por mim. Definitivamente, amigo de amigo é alguém que eu posso não gostar de estar perto.

Sou tímido sim e daí?

A pior coisa de uma festa é levar um não, e sábado passado (9/8) eu não tentei com medo de levar um não. Mais este sábado eu quis tentar (Cheio de receio, mais com a "cara" à bater) e saí a luta, desci e fui lá. Só que é necessário dizer que não tive coragem, na verdade não faltou coragem e sim sobrou timidez. Mais não sou um guri que caí do cavalo e perde a luta, se caio, eu levanto e luto do chão. E entre uma dança e outra (ops, uma luta e outra, rs) eu encontrei uma aliada, foi assim que consegui chegar mais perto do objetivo, ganhar um beijo em meio a tantos não's já dito por mim a outras pessoas (pessoas estas que acham que é só chegar em mim que vai conseguir algo. Não é assim tão fácil não, rs. Na verdade faço o tipo que olho pra alguém e me indentifico de um jeito ou outro, mais não fico por ficar com ninguém, já passei da fase de que ficar com alguém era algo divertido, hj é necessário acrescentar, eita sinais da idade...rs.).
Enfim, posso afirmar que a guria é de todas a mais fantástica guerreira que já vi, pq em meio a tanta gente ela conseguiu que eu conseguisse o tal beijo e me sentisse tão à vontade (Eu estava cheio de vergonha) que pude vivenciar cada segundo ali.

Habbib's, A lua e a volta pra casa.

Amanhecer no habbib's foi uma experiência diferente, pq acabei reencontrando um amigo que esta muito diferente de outrora, esta visualmente acabado por seus vícios e com amizades que só nos levam pro mau caminho. Enfim... cada um é dono de suas próprias escolhas.
Voltando pra casa eu me deparei com a lua, que mesmo de dia brilhava, talvez estivesse admirando como eu o nascer do sol, ou quem sabe queria reinar imponente mesmo com a ameaça de conquista do rei sol. O que valeu foi a volta pra casa, "sozinho", cantando Cássia Eller, e feliz. Por seu eu. Por Devir eu. Ah! Como queria que todas às noites fossem iguais... Os meninos satisfeitos e as meninas querendo mais! (Parodiando Capital Inicial).

Viver é poder usurfruir 100% das possibilidades que a vida nos oferece. Quem vive uma única possibilidade, apenas passou pela vida.

sábado, 16 de agosto de 2008

O ouro, o choro, o Adeus, E o jeito de fazer o "certo".

O ouro e o choro.

Como não chorar ao ver o Cielo no pódio recebendo o ouro e desabando em um choro daquele que a pouco era um menino que tinha como ídolo o Gustavo Borges. Foi nesta mistura de lágrimas e sorrisos que assistir o primeiro ouro brasileiro nestas olímpiadas, o primeiro ouro do Brasil na natação.

O Adeus ao poeta eterno.

Ah! O que será das prosas agora que tu se vai? É com um imenso pesar que hoje acordéi ao saber que Dorival Caymmi havia morrido. O baiano-brasileiro nos deixa hoje orfãos de sua música, mais nos permite ficar com um enorme legado de canções que para estarão para sempre embalando nossas vidas.

Velório (Dorival Caymmi)

Composição: Dorival Caymmi

Uma incelença entrou no paraíso
Uma incelença entrou no paraíso
A-deus, irmão, adeus
Até o dia de juí-zo
A-deus, irmão, adeus
Até o dia de juí-zo



O jeito "certo" de fazer.

"Descobri que para mudar o mundo, eu preciso mudar um mundo de cada vez".
Vou começar mudando o meu mundo, me permitindo enxergar erespeitar mais quem esta ao meu redor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Enquanto caminho só.

Eu e todo o resto do mundo. Eu enquanto todo o resto do mundo. Eu e ninguém no mundo. Três jeitos diferentes de me ver diante do mundo, ao lado de tantas outras pessoas que não conheço e que se quer sei que existe.
É quase freqüente caminhar por meio de centenas de milhares de pessoas ao longo do dia e se quer olhar para os rostos delas, sem ao menos, me dá conta de que elas são semelhantes a mim enquanto a um coletivo e tão opostas enquanto indivíduos, porque elas apenas parecem estar ali como obstáculos dificultando a passagem ou como objeto de decoração da paisagem. E me dar conta disso me faz perceber o quanto sou pequeno diante do mundo, e o quanto preciso do outro para fazer a diferença. Enquanto caminho só eu não vejo o mundo passar para o mundo.

Resumo da falta.

Amores, viagens, distância.

Se o tempo me ajudou a aprender alguma coisa, esta foi que eu jamais irei fazer com que ninguém goste de mim igual a mim mesmo. E que grandes expectativas se transformam em enormes frustrações quando adicionamos uma boa quantidade de ansiedade. E assim voei rumo a um mundo que não conhecia sem ilusões.
E assim o que antes tinha forma de grandeza, se fez pequeno (Não que o sentimento que outrora me confundia não se fez verdadeiro, apenas reagiu de um outro jeito) e a viagem foi tão boa que todos os dias longes podiam ser ditos perfeitos. Aí coração que volta pra casa com jeito de menino tímido, destes que não sabe expressar o que sente. Ah menino tímido que ainda precisa aprender a conquistar a distância.

Tempo necessário.

O que seria da humanidade se Medeia tivesse colocado a culpa de suas atitudes ao destino? Certamente haveria milhares de assassinatos com responsabilidade do “destino”. E nenhum culpado real.
Meu destino é feito por mim, esculpido por minhas atitudes. E é com essa mentalidade que vejo que muito do que hoje vivo foi plantado por mim em tempos atrás. Espero ter sabedoria para o hoje e muitas alegrias nas colheitas de amanhã.

Um poema do Maneco...rs.

Desencanto
Eu faço versos como quem choraDe desalento... de desencanto...Fecha o meu livro, se por agoraNão tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...Tristeza esparsa... remorso vão...Dói-me nas veias. Amargo e quente,Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia roucaAssim dos lábios a vida corre,Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
(Manuel Bandeira)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Qnto tempo hein...?

Retomando...

Faz tempo que não apareço, eu sei... Mais muitas coisas aconteceram desde a última vez que atualizei o blog. Mais enfim, não existe rio que parado. Hoje volto bem diferente, talvez mais maduro e menos ansioso, mais compromissado e com menos expectativas em relação ao futuro. Bem a idéia é voltar a atualizar diariamente o “Na macumba”.

Enfim...

Amanhã eu coloco um texto melhor. Rs.