sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ontem à noite.

Às vezes a gente espera tanto da vida, que a simples mudança de planos parece nos abalar por inteiro... Mas não se pode desistir porque as coisas não saíram como gostaríamos que saíssem, é preciso seguir em frente e enfrentar o imprevisto com coragem e maturidade. Se preciso, mude o foco, e continue a caminhar...

- - -

A noite de ontem era tão esperada, que quando aconteceu simplesmente arrastou de supetão todas as emoções que eu podia sentir... de momentos que beiravam a perfeição e outros que se perdiam no caos. A quinta-feira que antecipou o feriado veio para ficar marcada nas páginas eternas da minha história...

- - -

Estranho o amor, sentimento sorrateiro, egoísta e impreciso. Se pudesse escolher, não amaria nunca, ou quem sabe só me permitiria sentir isso quando realmente tivesse a certeza de que não sofreria jamais... Mas uma vez o amar puxou meu tapete, justo quando eu me julgava forte o suficiente para achar que eu havia superado esse sentimento que ao menos por esta pessoa quase nunca me fez feliz...

Doeu reviver uma cena que por muito já me fez chorar... Ao menos esta noite eu não chorei. Doeu novamente, não como no passado, mas é bem certo que evoluímos, e nem um grande amor é capaz de resistir ao tempo.

Vou colocar um poema que fiz ontem à noite no caminho de volta pra casa...

Amei Mariana desde o primeiro momento que a vi,
Dela só sabia o nome,
E sabia que seu coração era de outro alguém.

Tempos depois,
Aquela que eu amava as escondidas, estava só,
Vi nascer em meu peito sinais de esperança,
E sonhei.

E foi sonhando que as coisas aconteceram,
Das muitas conversas,
Os carinhos simples,
Meu enorme desejo,
O beijo.

E em pouco tempo,
Tudo que nem havia começado, terminou;

Eu tentei fugir,
Encontrei um novo alguém,
Em pouquíssimos dias eu estava feliz.
Ainda que eu não estivesse esquecido Mariana,
Eu estava feliz sem ela...

Mas ela de novo apareceu.

E sem perceber eu estava só,
E sofrendo,
Confesso que tive por outra vez os beijos de Mariana,
Mas nunca o carinho,
Ou a vontade de acontecer.

O tempo passou,
De novo só,
Eu e o vento,
Os beijos,
Os choros,
A falta.

E quando vi,
Eu estava namorando novamente,
Alguém que nunca havia sonhado em conhecer,
Um mundo novo,
Longe de todos,
E principalmente,
Afastado da dona do meu coração.

Mas reencontrei-a meses depois,
E percebi que nada havia mudado,
E me deixei envolver,
De novo vieram os beijos,
E meu namoro perfeito,
Simplesmente se desfez...

Tentei até onde pude,
Mas decidi parar,
Preferir ficar só,
E por uma vez por todas esquecer Mariana,
E me permitir viver um novo amor.

Mas ontem eu revi Mariana,
Tentei me fazer de forte,
E me permitir viver...
Mas pra meu total descontrole,
Vi a mulher que amo de mãos dadas com o passado,
E justo com o passado que já a roubou de mim uma vez.

Eu não chorei,
Não podia, afinal eu estava com outra pessoa,
Mas fui embora,
Sozinho,
E com muita dor.

Dor de não conseguir esquecer a mulher que amo,
De não consegui me ver com ela,
De amar,
E amar...

Eu realmente amo Mariana.
Mas estou decidido a esquecer...
seguir em frente,
Sem saber aonde chegar,
E quanto tempo vou precisar para isso.

É estranho querer tanto ser feliz com alguém que sequer gosta de ti,
Fazer planos,
E imaginar um futuro que jamais irá acontecer...
Mariana faz com que eu me sinta assim...
Estranho.

(Por enquanto, Mariana – Leonardo Kifer)

2 comentários:

  1. Agora eu entendo certas coisas

    ResponderExcluir
  2. ae, o poema é lindo pow, pena q vc escreveu depois de tudo
    me liga pow, deixei vários recados pra vc com a sua mãe

    ResponderExcluir