domingo, 13 de junho de 2010

Umber...

As vezes a gente passa grande parte da vida procurando a pessoa ideal, e ela simplesmente não vem... Ou então a tal “pessoa ideal” não te ama como tu a ama, e simplesmente vai à procura da “pessoal ideal” dela, afinal de contas cada um deve ter seu par perfeito.

E a gente cria em nossas mentes e corações apaixonados uma infinidade de códigos que qualificam uma pessoa como a nossa cara metade.

O beijo que toca sininhos de tão mágico e perfeito que é, a estrela cadente que aparece no momento em que tu vê a teu(a) amado(a) à primeira vez, a música que embala os momentos juntos. São tantos os códigos que criamos para definir o(a) parceiro(a) que se juntássemos tudo, poderíamos escrever um livro, e certamente este seria um Best Seller.

Mas o amor é bem mais simples do que o julgamos, e a pessoa ideal pode até existir, e até aparecer pra ti, mais de certo ela deve ser uma chata de tão perfeita que ela é ou então não ser nada do que imaginamos, e todo o encanto se perde em minutos ou horas pros mais cegos.

E talvez seja nesta hora que iremos nos dar conta de que a pessoa certa pode ter passado ou estar passando pela gente, e sem querer ou por estarmos esperando uma pessoa idealizada que perdemos a chance de notar quem realmente pode ter fazer feliz, quem poderia estar ao teu lado em todas as horas, nos bons e más momentos, que te quer bem e não tem medo ou vergonha de mostrar isso, que te faz ri quando na verdade tu só queria chorar, que passa horas e mais horas no telefone contigo, e quando desliga ainda tem assuntos pra falar... É, talvez só porque esta pessoa apareceu na hora errada de nossas vidas, quando a gente tinha acabado nosso romance com a tal “pessoa ideal” é que a deixamos passar, e dizemos com orgulho e com toda credulidade que esta definitivamente não é a “pessoa certa”.

Quem sabe não seja a hora de começarmos a procurar nas “pessoas erradas” o destino certo.

(A pessoa ideal - Leonardo Kifer).

Nenhum comentário:

Postar um comentário