terça-feira, 6 de abril de 2010

Ainda sim...

É difícil demais sentar na frente do computador e falar sobre mim sem medo do que os outros irão pensar, e como serei julgado diante disso... E hoje não é diferente dos demais dias em que tento ser “eu”, entretanto é impossível usar enigmas para descrever um dia tão especial como hoje, em que o medo deu lugar a espontaneidade e as “auto-criticas” se perderam entre risadas e guloseimas.

Em um dia em que o “caos” foi a palavra usada para definir o momento de quase todos os cidadãs cariocas, eu fui ao contrário da chuva, e me deparei com a perfeição de estar revivendo um filme, e conseguir mudar o final.

O Filme era realmente repetido, e metáfora é realmente válida. Estive com Mariana, e esqueci-me do tempo, das pessoas e de tudo que não fosse à presença dela. É impossível negar o que se sente, mas dói saber que a consciência não pode faltar, e a razão precisa me manter afastado da enorme vontade de gritar ao mundo minha felicidade, ainda que egoísta a tristeza dos outros.

Rever “REMEMBER ME” (Lembranças) me fez enxergar o quão é importante viver o que queremos viver, ainda que saibamos que estamos errando e que iremos nos arrepender... Um passo de cada vez, eu sei. Mas desta vez eu não pretendo ir longe, ao contrário, sequer quero chegar a algum lugar, e não é falta de vontade ou de amor (Sim, ainda amo a mulher que por vezes reneguei amar...), apenas respeito a decisão já muito conhecida da parte dela, que nunca me amou.

Mas não pensei que sofro por não ter sido correspondido, jamais cobrei dela nenhum tipo de reciprocidade, apenas respeito e isso nunca me foi negado... E hoje, é a ela que agradeço meu sorriso... É estranho eu sei, assim como também é confuso, porém é inevitável eu não me sentir assim, e me balburdiar de sentimentos e emoções tão contraditórias que me dão vontade de fugir...

Ela vai ler este texto, mas desta vez eu não escrevi nada para conquistá-la ou fazer com que me veja de um jeito diferente, não. Escrevi linhas incompletas, e incapazes de serem encantadoras, apenas verdadeiras. E sei que estarei estragando tudo com elas, e é por isso que faço das mesmas um jeito de me desculpar por não conseguir esconder o que sinto, e dizer que estou me esforçando ao máximo para transformar todo o amor em uma grande amizade, e poder tê-la sempre por perto.

Engraçado escrever sem máscaras, e por minha cara a tapa a todos que lerem este post, mas eu preciso continuar a escrever com a verdade da minha alma, e não o desejo do meu insano coração.

(Mais uma vez, Leonardo – Leonardo Kifer)

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