quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Dom...


Esses dias conheci você,
Você que todos pensam ser louco,
Mas de louco todos temos um pouco.
No fundo você é igual a todos.
Entende de samba,
Bossa nova ele ama,
Caminha aos passos do jazz,
Se prende ao som do blues,
Com os olhos MPB,
Com um jeito de reggae,
E uma alma rock roll.
Um bruxo noviço,
Seu encanto é feitiço.
Um cavaleiro errante,
Um Dom Quixote protestante,
Um bêbado, um bom vivante,
Um poeta, um pensante.
Para muitas mulheres,
Um bom amante,
Para si,
A figura do sóbrio que teme o amor,
Proibindo a si mesmo,
O direito de amar.
Ele tem medo de, mais uma vez, perder quem ama,
De mais uma vez chorar.
Mas o personagem desta melódica,
Precisa entender,
Que por mais que perca as pessoas que ama,
Outras pessoas sempre irão aparecer.
E a tristeza que vira saudade,
Passa a ser lembrança,
O coração esperança,
E um novo amor passa a existir.
(Dom – Leonardo Kifer)
*Dedico este poema ao Diogo Medeiros (O Rato) que foi para que escrevi tais palavras. Um amigo sem igual.

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