domingo, 31 de agosto de 2008

Contigo...


Talvez se eu tivesse planejado te encontrar tudo sairia errado. Mais foi perfeito toda a imperfeição de estar com você à primeira vez.
E digo mais, não poderia existir um começo tão irregularmente correto para o destino começar a traçar por linhas falhas uma história que ainda não é nossa. Um conto sem donos, dedicado a ninguém, mais que já sonhei um dia chegar a nóis.
Mais é cedo para o tempo sem horas, quem sabe seja necessário esperar que passe alguns meses, destes que não são formados por dias e que somados não constroem anos.
Eu já não escrevo poemas secretos, que escondiam entre linhas curvas um amor impossível... Acho que comecei a crer mais no acaso, e assim comecei a ver muito mais possibilidades para o amor... E assim fui me tornando um poeta visível, de amores possíveis.
Não ensaio maiores expectativas, apenas vou seguindo os passos do destino. Mais dia a dia sou surpreendido por você e nossos “não” encontros, pelo sorriso teu que não vejo, e por infinidades de coisas que você faz que sequer conheço. E toda vez que te desejo boa noite é o teu beijo que desejo uma outra vez sentir, mesmo com medo de que não volte a te beijar.
É verdade que tento lutar contra qualquer sentimento que começa a germinar dentro de mim a respeito de você. Mais não posso deixar de confessar que não fui capaz de controlar todas as sementes que foram plantadas no primeiro encontro. E hoje vejo crescerem ao longe mudas ainda imaturas de um gostar.
Mais vou deixar o destino escrever um pouco mais, para decidir junto a você se iremos ou não ler uma história que ainda não é nossa.

(Ainda sem nome – Leonardo Kifer)

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