quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Dormindo com o gordo;


Como é bom ter de volta um programa de qualidade na TV. Minhas madrugadas voltaram a ser sorridentes, e a garantia de ir deitar um pouco mais feliz é agora maior. Aonde mais eu poderia escutar o nosso presidente da república (Luiz Inácio da Silva, o Lula) relatando o dia em que perdeu sem dedo com tanto senso de humor, ao ponto de me levar às gargalhadas. E em que outro lugar eu poderia ver o Alex (O famoso garçom chileno) derrubando toda bandeja de taças em cima da Lilia Hitifibe em plena comemoração de aniversário dos 20 anos de programas. É claro que a esta altura todos já perceberam que estou falando do programa do JÔ, o gordinho ou simplesmente gordo que ele próprio gosta de dizer.
Infelizmente os bons programas de TV ocupam os horários mais impróprios (Quando não passam muito cedo eles acabam sendo exibidos nas madrugadas). Realmente é uma pena que tantas pessoas ainda prezam pela programação fútil e banal que acabam por ocupar quase que todo o dia das emissoras.
É lamentável ver que programas como o do JÔ, o “Altas Horas” do Serginho Groisman, e alguns outros sejam vítimas desta nova geração de TV e de espectador.
Nossas próximas gerações receberão os programas de fofocas, de “casos da vida” (no caso a vida que refiro é a vida intima de pessoas que famosas ou não que vão a programas de TV lavar suas “roupas sujas”), os “reality shows”, os programas de celebridades e tantos outros programas sem conteúdo útil como herança. O que será da nova televisão? Será que ainda conseguiremos salvar o pouco que resta?
Sinceramente eu torço para que o JÔ consiga viver até os 100 anos, e que sirva de exemplo para muitos novos apresentadores.
Espero não chegar ao dia que a TV apresente apenas “Márcias”, “Sônias”, “Mônicas”, “Anas”, “Faustos”, “Gugus”, “Lucianas”, “leões” e tantos outros nomes que não acrescentam nada em seus programas de tv.
Ainda bem que hoje irei dormir com o beijo do gordo.

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