sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Enquanto caminho só.

Eu e todo o resto do mundo. Eu enquanto todo o resto do mundo. Eu e ninguém no mundo. Três jeitos diferentes de me ver diante do mundo, ao lado de tantas outras pessoas que não conheço e que se quer sei que existe.
É quase freqüente caminhar por meio de centenas de milhares de pessoas ao longo do dia e se quer olhar para os rostos delas, sem ao menos, me dá conta de que elas são semelhantes a mim enquanto a um coletivo e tão opostas enquanto indivíduos, porque elas apenas parecem estar ali como obstáculos dificultando a passagem ou como objeto de decoração da paisagem. E me dar conta disso me faz perceber o quanto sou pequeno diante do mundo, e o quanto preciso do outro para fazer a diferença. Enquanto caminho só eu não vejo o mundo passar para o mundo.

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