terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

3 paragráfos!

Dias desses estava lendo o blog de um amigo, e me senti contrariado ao lê-lo afirmar que “amar dói”. Como assim? Amar é um sentimento tão nobre, que sua definição vai além de qualquer frase piegas. Amar é ir além de si, e ser capaz de gostar de outro alguém muitas vezes mais do que de si próprio.

Mas hoje, ao receber um telefonema de uma amiga, pude sentir a dor que ela sentia e o quanto estava sofrendo por um romance que não estava dando certo. Foi aí que eu entendi que mesmo que a dor não seja causada diretamente por estarmos apaixonado, ela está ligada em todos os sentidos ao sofrimento que uma desilusão é capaz de provocar em um coração que só queria amar.

Eu amei poucas vezes... Todas elas com intensidade, todas elas com lágrimas, fossem de tristeza ou de felicidade. Nunca senti doer minha alma por amar, ainda que alguns dos corações que amei tenham me machucado. Sempre amei sem medir, sem pensar... Talvez por isso que às vezes que davam certo eu julgava errado. Destes momentos sobram-me lembranças, dos amores que já vivi, dos que deram certo no tempo certo e também os que não precisavam existir. Eu amei o necessário para querer amar mais e mais. E mesmo agora que descubro que é possível que eu sinta dor para amar, eu me continuo me jogando, mais e mais.

(Coração bandido – Leonardo Kifer)

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