segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Instantes...

Utopia

Imagina de repente o mundo parar, e todos que nele habita te observarem, o que tu faria? É justamente assim que me sinto todas as manhãs quando venho trabalhar e pego o trem lotado, na tentativa de evitar um possível (CERTO) engarrafamento na pista da Avenida Brasil que segue em direção ao centro do Rio de Janeiro. Ah! Já ia me esquecendo, a resposta da pergunta: Eu coloco os fones de ouvido e fecho os olhos, fingindo não estar sentindo o cheiro de suor das pessoas que acordam e não tomam banho antes de irem para o trabalho, ou mesmo curarem a ressaca da bebedeira do dia anterior... Finjo não me importar em ser empurrado, não perceber que estão se apoiando em mim, ou que estão encostando seus corpos suados em minha blusa branca, e principalmente, tento imaginar que não estou ali, que estou um trem que vai de Londres a Bélgica, mas é quase impossível fugir da realidade das estações Campo Grande/São Cristóvão dentro de um dos vagões velho da conexão Santa Cruz X Central do Brasil. Em suma: Todas as vezes que me sinto o centro do mundo, estou feito uma sardinha em lata, e meu mundo não passa de um dos vagões da SuperVia.

A visita da namorada.

Ontem eu tomei o primeiro susto do meu “namoro” (Está entre aspas pelos motivos já citados anteriormente em uma das postagens), ela falou que iria visitar o blog; Por quê?

Me assusta saber que ela terá acesso a todas minhas citações sobre nosso namoro e pior, vai poder ver tudo o que já escrevi. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Não é justo! O “namacumba” é quase um baú de meus segredos, é aqui que desabafo com vocês que lêem meus textos (E não comentam), é adentrar um desconhecido Leonardo no qual não foi apresentado a ela. Medo é a palavra que melhor defini a angústia de tê-la neste espaço tão meu... Mas foi completamente impossível dizer negar o pedido dela de dar o erndereço do “namacumba”.

Aconteceu, virou Marmelada.

Nossa! Que saudades das fofocas do Leão Lobo nas tardes da TV Bandeirantes, em que se fala da vida dos outros com total comprometimento em se manter a dignidade ao relatarem os fatos que na grande verdade NÃO diz respeito a ninguém. Hoje o Leão já não ruge nas tardes da “Band” (Trocadilho sem graça esse, não? Enfim...), porém no dia-dia dos que freqüentam os bares e boates da Zona Oeste do Rio, existe a pior de todas as feras, a FOFOQUEIRA. Que sem pudor algum, espalha notinhas de acontecimentos irreais, e infecta a todos com suas intrigas mirabolantes que tem o único intuito de destruir a relação de amizade dos outros; O pior de tudo, é que assim como acontecia no programa do Leão, ainda existe pessoas que dão credibilidade as fofocas da tal.

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