sábado, 6 de fevereiro de 2010

30 dias de ontem e hoje.

30 dias.

Parece mesmo que foi ontem que nos conhecemos. E pensar que nunca julguei o “inferninho” como lugar para se começar um namoro. Talvez por que sempre freqüentei aquele lugar com o intuito de rever alguém por quem já dediquei muito de meus afetos... Enfim.

Ontem...

Ontem fui dormir com a estranha sensação de que eu era o guri mais infeliz do mundo. Carência? Não mesmo. Acontece que mesmo diante de momentos felizes, o choro e a tristeza precisam aparecer para nos mostrar o quanto somos complexos e indecifráveis... E ontem eu estava assim, estranhamente confuso e ilegível aos olhos de todos que aprenderam a ler minhas ações.

Hoje...
O dia promete muitas coisas hoje, eu espero apenas vive-las do jeito que elas se apresentarem, sem grandes expectativas, apenas respirando um novo ar de cada vez.

Muita coisa mudou de 2009 para cá. E isso talvez tenha se misturado a todos os aprendizados que obtive, e a cada dia mais tem me trazido a calma que outrora me faltara. É diferente, confesso, porém é gratificante estar reconhecendo uma nova faceta em mim.

Vou terminar com um poema (será que consigo fazer um?):

É como levantar e descobrir um novo chão,
E aprender a dar novos passos,
Sem desconhecer tudo que já foi andado.

Olhar em frente e enxergar o novo,
Diante do cenário velho,
Em que por muitas vezes chorei.

Se permitir,
Ainda que não haja esperança,
Ainda que falte acreditar;

É banhar-se de luz,
Quando o calor da água não mais me refrescar,
No dia frio que jamais pensei em querer deixar.

Relevâncias,
De um novo momento,
Que a calma,
Ensinou a moldar.

(Estranho tempo novo – Leonardo Kifer)

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