terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sem Frida.


No dia em que Frida foi embora
Eu não chorei.
Fiquei parado.
Encostado a porta que acabara de se fechar.
Eu estava só em casa,
Apenas eu e o cheiro ainda “vivo” de Frida.

Na manhã seguinte a sua saída,
Eu estranhei o silêncio,
A falta das brigas,
E das gargalhadas dela.
O mundo agora era estranho sem Frida.

Por várias vezes me peguei olhando a porta.
Talvez na esperança de que ela voltasse.
Mais com o passar dos dias percebi que isso não aconteceria.
E sem esperança deixei de esperar.

E quando vi minha vida havia mudado,
Eu havia começado a beber, a fumar...
Mais tudo isso era provisório,
Porque o dia que Frida voltasse eu largaria meu vicio.
E não estaria mais só.

(Sem Frida – Leonardo Kifer)

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