segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O Acaso...



Um dia soube de alguém que precisava de asas,
Pois um novo caminho precisava se traçar.

E pelas ruas do destino,
Caminhando ainda perdido,
Carregando consigo sonhos de menino,
E algumas certezas,
E deixando pra trás as incertezas,
E aflições,
Pois isto não poderia levar.

E em um desses endereços do acaso.
(Mas não por acaso)
Uma rua foi escolhida,
E nesta rua já tinha alguém.
A rua tinha nome de encontro,
E como um lindo conto,
Nesta rua o menino que já não seria mais sozinho foi morar.

E no endereço do acaso,
Uma história precisava começar.
E não era mais uma destas feitas de donzelas indefesas
E corajosos príncipes.
Era tempo de uma nova história,
Onde qualquer um poderia de um final feliz desfrutar.

E assim novos dias começaram a ser escritos,
E a cada nova linha,
Surgia um novo olhar,
E o autor brincava com os sentimentos,
E não deixava o amor aflorar.

E tempo foi passando,
E aquela casa já não refletia mais sorrisos,
E da janela só se via lágrimas,
E aquele que tanto caminhou até achar o acaso precisava partir.
Pois ali já não era mais seu lugar.

Todos se perguntavam pq à separação daqueles que ainda não eram amantes,
Daqueles que a pouco começavam a se transformar em irmãos.
E destino como sempre,
Tratou logo de um recado dar,
Avisou a todos que ele era senhor do tempo,
E que só ele poderia de algo reclamar.

E assim se fez,
Os dias caminharam pesados,
E foram seguidos por uma chuva que todos juravam que eram feitas de lágrimas,
Mas isso ninguém jamais provou...
O que era certo é que teriam dos caminhos,
O que ficaria,
E o outro que sozinho partiria.

Mas o destino é turrão,
E junto ele achou que os dois deveriam seguir,
E assim se fez,
Surgiu um novo caminho,
Outro endereço estava escrito,
E foi assim que tudo começou.

A história era de dois novos amantes,
Que o destino brincou de juntar,
E aqueles que demoraram a ser amantes,
Finalmente se amaram,
E assim puderam está história contar.

(Acaso – Leonardo Kifer)

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